sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sobre Infraestrutura

"O termo infraestrutura (anteriormente infra-estrutura), na sua acepção mais lata, pode ser definido como um conjunto de elementos estruturais que enquadram e suportam toda uma estrutura. O termo possui diversas acepções em diferentes campos, mas o mais comum é o referente aos sistemas viários, de saneamento e de fornecimento de energia de uma cidade ou região.

Esses elementos, no seu todo, podem ser designados de infraestruturas civis, infraestruturas municipais ou obras públicas, se bem que possam ser desenvolvidas e geridas tanto pela iniciativa privada como por empresas públicas. Noutros campos, infraestrutura pode designar as tecnologias da informação, canais de comunicação formais ou informais, ferramentas de desenvolvimento de software, redes políticas e sociais ou sistemas de crença partilhadas por membros de grupos específicos. Estas acepções gerais trazem subjacente o conceito de que as infraestruturas constituem um quadro organizacional e uma estrutura de suporte do sistema ou organização em causa, seja uma nação, uma cidade ou uma corporação."

Infraestrutura no transporte público em Curitiba
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bus_Stops_2_curitiba_brasil.jpg
Esgoto a céu aberto em um bairro de Brasília
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:EsgotoCeuAbertoValterCampanatoAgenciaBrasil.jpg
Como vimos, infra-estrutura têm vários significados. Primeiramente gostaria de manifestar a minha insatisfação com o sistema viário de Petrópolis, afinal, a finalidade do blog é promover discussões e é isso que estamos tentando fazer. No dia 09/02/2011 cheguei no centro antes de 13:30 e fiquei esperando o ônibus que sai às 13:30, esperei um bom tempo. Pego no trabalho às 14hs, cheguei às 14:30. Os motoristas não têm culpa, mas a questão não é de quem tem culpa e sim, que esse problema só vem se agravando e nenhuma medida eficaz vem sendo tomada. Você leva UMA HORA pra chegar em um bairro que fica próximo ao centro, isso ainda porque não é a hora do rush. Praticamente o tempo que você leva para se deslocar ao Rio de Janeiro. E o sujeito trabalhador ainda corre um sério risco de levar advertências no serviço e até perder o emprego por causa de constantes atrasos. Está certo que Petrópolis cresceu e muito, mas o governo tem que saber gerir isso, essa é uma das funções dele. Tem que botar gestores com formação, qualificação nessa área para que possa ter uma dimensão melhor do problema. Petrópolis é uma cidade histórica mas nem por isso nosso sistema viário tem que ficar lá também. E o trânsito afeta outros setores como o turismo. Tem turistas que usam a seguinte frase: “Venha à Petrópolis e ganhe uma multa”. Se para os moradores já fica difícil saber pra que lado está o trânsito em tal dia, imagina para o turista. Aí o turista muitas vezes deixa de voltar por causa disso e, nossa cidade deixa de lucrar.

Outro fato importante foram as chuvas que atingiram a nossa cidade recentemente. Fato devido a natureza e também a infraestrutura. E o governo até que vem tomando algumas medidas mas criticando a população também por construir em áreas indevidas. Mas se a população constrói em áreas que não pode é porque ou falta lugar ou condição mesmo de construir em um local melhor. E o tal sistema de prevenção e alerta, que seria um bom auxílio para conter um pouco desse imenso estrago, funcionou aqui?! Em outros países pessoas foram avisadas 1 semana antes da tragédia, está certo que são países desenvolvidos mas é uma medida que tem eficiência. E casas de classe média alta também foram destruídas sinal que o problema não é só das construções irregulares. E conforme o artigo 6º da nossa Constituição da República de 1988, a moradia é um direito social ou seja, é aquele que tem por objetivo garantir aos indivíduos condições materiais tidas como imprescindíveis para o pleno gozo dos seus direitos, por isso tendem a exigir do Estado intervenções na ordem social segundo critérios de justiça distributiva. Em tese, o Estado que teria que prover a moradia.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Petrópolis e Seu Problema com Engarrafamento

"Transtorno no trânsito causa estresse

O transtorno vivido no dia-a-dia do trânsito de Petrópolis atualmente pode oferecer danos à saúde de quem depende dele para viver. As confusões com mudança de sentido e interdições de vias oferecem um estresse a mais para os motoristas, principalmente os de transporte coletivo. Além da pressão das empresas, os profissionais ainda convivem com a incompreensão dos passageiros, que acabam direcionando ao motorista a insatisfação com os atrasos e lentidão no fluxo.
“Cansativo”, é assim que o motorista de ônibus Adriano de Almeida define o trânsito da cidade. Para ele a obra que deixou a Rua do Imperador mais estreita e composta pelos almofadões (redutores de velocidade) teve como resultado os engarrafamentos. “Há dias que demoro uma hora e dez minutos para fazer o percurso Rodoviária Bingen ao Centro. Com esse tempo se vai ao Rio de Janeiro”, disse o motorista, destacando que convive com a cobrança dos passageiros.





O dia-a-dia cansativo reflete na vida pessoal de Adriano, que com cinco anos de profissão, em seus dias de folga prefere nem mesmo sair de casa: “Nos meus dias de descanso não quero sair para passear com a família, quero mais é ficar dentro de casa, longe do trânsito”. Ele ressalta que há colegas de trabalho que chegam a apresentar problemas de saúde. O motorista Paulo Sérgio Schanuel vê com a Rua Ipiranga com a parte mais crítica do trânsito no Centro. “Às vezes demoro uma hora para andar do Relógio das Flores até o centro (no ponto de embarque e desembarque na Barão de Teffé)”, disse.
O Sindicato dos Rodoviários confirma o dia-a-dia estressante dos motoristas, que muitas vezes impede um bom rendimento no trabalho. “É comum ver motoristas cansados, com problemas na coluna que acabam tendo que se afastar temporariamente do serviço”, disse o presidente o sindicato Antônio Maciel, destacando que o órgão tenta contribuir para melhor qualidade de vida dos profissionais através dos convênios de saúde que oferece: 'Muitas empresas não têm nem mesmo plano de saúde para atender os funcionários'"

Fonte: http://www.emdefesadepetropolis.com.br/ler_noticia.asp?noticia=427



Não temos dúvida de que nossa cidade cresceu muito nos últimos anos. E, consequentemente, a quantidade de veículos também aumentou. Mas o problema é que a cidade não está mais suportando essa grande quantidade de veículos e pessoas, sem contar que as ruas estão mais estreitas, o que dificulta o bom andamento do trânsito. E não são só os motoristas que sofrem com esse problema, os pedestres também. Havia ruas que toda semana mudava o sentido, e no final, ninguém mais sabia para que lado tinha que olhar, fato que poderia causar acidentes, se não causou...

Muitas vezes fico pensando em um solução para isso tudo. Já até pensei em fazer como as grandes cidades como Rio e São Paulo, a cada dia da semana, uma determinada placa de carro pode sair de casa. Exemplo, segunda-feira só os carros que têm o final da placa com o número 3 podem sair de casa. Acho que isso seria uma boa solução para isso! Até porque, se fosse para mudar algo na estrutura da cidade, seria muito mais difícil porque a cidade se resume a praticamente uma rua, a Rua do Imperador, que é muito estreita, então, acho que não daria.

É, acho que seria uma boa ideia para diminuir o trânsito da cidade. Vamos pensar em mais soluções para acabar com esse problema que afeta todos os petropolitanos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Áreas Destruídas Recebem Novas Pontes


"A Prefeitura de Petrópolis é a primeira das sete cidades atingidas pelas fortes chuvas do último dia 12 de Janeiro a receber as pontes metálicas que fazem parte do programa de recuperação das vias de acesso da Região Serrana, promovido pelo governo do estado e pela União. O prefeito Paulo Mustrangi, acompanhado pelo diretor de obras da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop), Fernando França, receberam ontem as duas primeiras pontes, que serão instaladas nos distritos de Itaipava e Posse. O principal objetivo é oferecer a mobilidade aos moradores e recuperar o sistema de escoamento da produção agrícola e industrial destas localidades.
“Esse é o sinal emblemático da reconstrução das áreas afetadas pela enxurrada do dia 12 de Janeiro. Trabalhamos em parceria com os governos estadual e federal e ambos nos têm ajudado de maneira incansável. Fica aqui, mais uma vez, o meu eterno agradecimento ao governador Sergio Cabral e à presidente Dilma pelo apoio”, disse Mustrangi.

A primeira ponte será alocada na Estrada Darcy Corrêa da Veiga, em Santa Mônica, e a segunda na Estrada dos Albertos, na Posse. Ambas possuem estrutura metálica com cerca de 12 metros de comprimento por cinco de largura. Para a próxima semana, ainda é aguardada a chegada da terceira ponte. O custo aproximado de cada ponte deste segmento é de R$ 300 mil.
A Secretaria de Obras do município, em parceria com a comunidade, também construiu uma ponte de eucalipto com pranchões de madeira na Estrada do Pilatos, na Posse. Outros acessos também seguirão este modelo para atender às necessidades das comunidades atingidas de maneira emergencial. Após esse processo, as pontes serão substituídas por estruturas metálicas provenientes do governo estadual.
“Temos que reconstruir o que a natureza nos levou. O trabalho será intenso até que todos os acesso possam ser recuperados. A Prefeitura estará presente para que as pessoas possam ter a sua normalidade garantida”, afirmou Mustrangi.
Levantamento da Secretaria de Obras mostra que 20 pontes foram danificadas ou destruídas. Grande parte está  em áreas rurais. De acordo com informações do governo estadual, serão necessários R$ 110 milhões para a recuperação de pontes em toda a região que foi afetada com as fortes chuvas.
O governo do estado investiu pesado no trabalho de recuperação e reconstrução das sete cidades afetadas pela enxurrada do último dia 12. Só para Petrópolis, foram destinados cerca de 70 caminhões de todos os tamanhos, duas carretas (prancha) que são utilizadas para o transporte de maquinário pesado e mais cinco caminhões-pipa que estão à disposição do governo. Foram ainda deslocados para o município cerca de 40 máquinas e equipamentos para o trabalho de resgate, limpeza e abertura de acessos. Ainda dentro da ajuda a Petrópolis, o governo estadual escalou técnicos de diversas secretarias operacionais."

É muito ver que nosso governo está fazendo algo de bom para todos, com sua ajuda, tudo voltará ao normal mais rapidamente.

Fonte: http://www.e-tribuna.com.br/site2010/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=59&Itemid=27&ml=5&mlt=system&tmpl=component

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mudança Geográfica no Vale do Cuiabá

  
g1.globo.com
  "Em reunião, foram discutidas as mudanças no curso dos rios e o plano de ações emergenciais.

do RJ INTER TV 1ª EdiçãoO Vale do Cuiabá, em Petrópolis, foi um dos locais mais atingidos pela chuva do início do mês. Autoridades fizeram uma reunião com membros do Ministério Público para apresentar a sociedade um panorama da catástrofe e um planejamento das ações emergenciais. A intenção é reativar um sistema de prevenção e alerta que, segundo o Ministério Público, já existe na região."

Veja mais no vídeo da reportagem: http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=13481


Segundo Bruno Coutinho Pesquisador da UFRJ "houve uma mudança muito muito forte na geo-morfologia dessas principais bacias atingidas mas enfim, prevista pelos modelos geo-morfológicos e, isso se transformou numa catástrofe por justamente as pessoas estarem nos locais onde elas não deveriam estar".

Fonte: http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=13481

Como as pessoas, na maioria das vezes, não têm opção de lugar para morar, acabam fixando sua residência em locais de risco como foi o caso que vimos em Janeiro. O que resta a ser feito é uma conscientização e uma melhora na qualidade de vida das pessoas para que elas tenham melhores opções de moradia.

http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/vale-do-cuiaba-em-petropolis-deve-virar-area-de-protecao-ambiental

sábado, 29 de janeiro de 2011

Sobre o Tratamento de Esgoto na Cidade Imperial


"Das 10 estações de tratamento de esgoto que estavam previstas no projeto inicial apenas 4 foram construídas em Petrópolis

O secretário de meio ambiente de Petrópolis, representantes do instituto estadual do ambiente, da concessionária de água e esgoto da cidade e do comitê da Bacia do Piabanha fiscalizaram os biodigestores que tratam o esgoto que é despejado no Lago de Nogueira. A vistoria aconteceu depois de uma reportagem em que os moradores afirmavam que os biodigestores não atendiam todas as residências. Depois da fiscalização, os técnicos informaram que o sistema de tratamento esta funcionando perfeitamente.

Das 10 estações de tratamento de esgoto que estavam previstas no projeto inicial apenas 4 foram construídas em Petrópolis. Uma delas trata o esgoto da comunidade de Águas Lindas, com mais de 1500 pessoas. Mas o restante do esgoto dos outros moradores é despejado in natura no lago.

Segundo o secretário de meio ambiente, o esgoto que provoca o mau cheiro no local e polui a natureza, vem principalmente das ruas Goiás, Juiz de Fora e Belo Horizonte. Para resolver o problema esta sendo estudada a construção de uma nova estação de tratamento de esgoto para atender esses locais."

Fonte: http://intertvonline.globo.com/rj/noticias.php?id=1609

Como pode uma cidade com mais de 300.000 habitantes ter apenas 4 estações de tratamento sendo que uma atende apenas 1500 pessoas?
Vamos esperar para ver se essa nova estação vai ser realmente instalada ou se vão continuar poluindo nosso lago ao ponto de não conseguirem mais limpá-lo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Minha Casa Minha Vida - Enfim uma Boa Notícia!

"A construção de 6 mil casas populares para as vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro foi anunciada nesta quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio da Guanabara. Outras 2 mil casas a serem distribuídas para as famílias afetadas também foram anunciadas no mesmo evento, desta vez por empresários da construção civil.














As prestações serão de R$ 50 pagas pelo governo do Rio, além de ficar responsável pela doação do terreno e a construção da infraestrutura necessária, como saneamento básico. O valor é igual a famílias que ganham até três salários mínimos integrantes do programa "Minha Casa, Minha Vida".

Dilma disse que o governo está tomando as medidas para recuperar as áreas afetadas e os resgate das vítimas, para diminuir a dor das famílias e necessidade da população ter um lar.
Logo depois da grande destruição que sofremos uma boa notícia para começar esse blog.


Resta-me torcer para que seja cumprida essa meta, pois foi a falta de preparo do governo e de infraestrutura que deixou esse desastre com tamanhas proporções.